Consumo de Carne na Alemanha – Atitudes, comportamentos e tendências
Na Alemanha há uma ampla percepção na sociedade de que a redução do consumo de carne se faz necessária para promover uma alimentação sustentável, reduzir da produção de gases de efeito estufa, promover o bem-estar animal e preservar a biodiversidade.
Enquanto nos países em desenvolvimento as pessoas passam a consumir mais carne, à medida que há um aumento na renda, na Alemanha há um declínio nas taxas de consumo de carne. Entretanto, ao se realizar uma comparação global, constata-se que o consumo de carne nos países asiáticos e na África Subsaariana é ainda significativamente inferior à média da Europa Ocidental.
Este artigo de Katharina Riehn, professora na Universidade de Ciências Aplicadas de Hamburgo, analisa as megatendências do consumo de carne na Alemanha. Ela descreve e analisa as tendências, o comportamento e as motivações dos consumidores, como também do comércio varejista de alimentos, levando em consideração a zona de tensão existente nas prioridades das políticas ambiental e de saúde, do contexto político e da sociedade civil.
Por um lado, há a necessidade de se fornecer aos consumidores alimentos saudáveis a preços acessíveis. Por outro lado, considera-se fatores como o forte aumento da inflação, resultado da guerra na Ucrânia, que alterou as preferências de consumo de muitas pessoas. Apesar disso, a sustentabilidade continua a ser um forte argumento, assim como o preço.
Autor


Este artigo de Urs Moesenfechtel e Sebastian Elze é resultado da cooperação entre o Diálogo Agropolítico Brasil-Alemanha (APD) com o Centro Alemão de Pesquisa em Biomassa (DBFZ, sigla em alemão).
Neste artigo de Silvio Andrae descreve e analisa as discussões políticas e científicas na Alemanha e na União Europeia sobre abordagens inovadoras para o financiamento agrícola levando em consideração critérios de sustentabilidade.
Este artigo de Silvio Andrae descreve e analisa o debate político e científico na Alemanha sobre o instrumento “Pagamentos por Serviços Ambientais” (PSA) realizado no âmbito do Diálogo Agropolítico Brasil Alemanha – APD.
Em junho de 2021 a União Europeia (EU) chegou a um acordo para estabelecer novas diretrizes para a nova fase da Política Agrícola Comum (PAC) de 2023 a 2027. Novos formatos de gestão e de monitoramento visam melhorar o foco, a coerência e o direcionamento das intervenções da política agrícola da UE.
Nos últimos anos no Brasil, o debate em torno da
A soja é uma das fontes mais importantes de matéria-prima proteica e bioenergética, mas sua produção está frequentemente associada a impactos negativos como o desmatamento e a perda da biodiversidade.
O Brasil pode contribuir para aumentar o nível de transparência do mercado de soja, não só pelo fato de ser um dos maiores exportadores, mas também porque possui uma ótima base de dados para rastrear e acompanhar a produção.